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30 - O QUE VOCÊ REALMENTE PENSA SOBRE VIVER UM RELACIONAMENTO

Você realmente já se fez essa pergunta?

Já parou para pensar o que você realmente pensa sobre viver um relacionamento íntimo?

Parece algo muito simples, mas na prática a questão é mais profunda. Quando você para e racionaliza sobre a pergunta, provavelmente vai conseguir elaborar algo “bonitinho” na cabeça. Por isso quero te ajudar nessa reflexão.

Uma maneira simples de compreender bem as suas crenças sobre um assunto é visualizando o que você fala em uma conversa sobre o tema. 

Quando você está conversando em uma roda de amigos, por exemplo, e o assunto sobre relacionamentos surge, um dos amigos começa a falar o que vive ou pensa sobre o próprio casamento. O que você diz?

Algo positivo?

O casamento é algo positivo?

Namoro é edificante?

Gratificante?

Melhora com o tempo?

Homem presta?
Mulheres são incríveis?

Ou você faz alguma piada no “piloto automático”, brincando que o amigo ou a amiga está lascada agora até o fim da vida em uma miséria e escassez profunda de qualidade de vida por ter se casado?

Talvez você não veja tão melancolicamente negativo assim, mas diga que casamento é difícil mesmo, que a relação a dois esfria muito com o tempo e fica complicado se manter no mesmo ritmo em boa qualidade de vida.

Percebe a diferença?

Nas suas conversas, ações, intervenções, conselhos, críticas e etc. Nesses momentos as suas reais crenças são manifestadas. Parte dessas crenças flui sutilmente, chega a ser inconsciente, por isso você não leva tão a sério, acha que é só brincadeira ou algo do tipo.

Mas advinha?


Advinha o que acontece quando você vai viver a sua própria possibilidade de se relacionar. Consegue adivinhar o que você vai criar no seu próprio relacionamento?

Pois é! Você vai criar o que você acredita. Suas crenças vão se manifestar nas possibilidades do dia a dia dentro da sua relação.

Não há como criar algo diferente disso, pois nem faria sentido. Imagina? Como você vai criar uma realidade sobre algo que você nem pensa sobre. Nunca escolheu aquele formato, ou pior, além de nunca ter escolhido em um formato mais saudável, duvida plenamente que seja possível viver de forma harmoniosa, inteligente, prazerosa e duradoura.

Quer um outro exemplo simples para observar como as crenças são formuladas na sua vida?

Faça um replay na sua cabeça, sem pressa, dia após dia, de como você viu os seus pais se relacionando (ou os adultos responsáveis por você enquanto era criança e se tornava um jovem adulto).

Uma parte sua pode entender que aquele modelo de relacionamento visto nos pais é o normal e deve ser aceito. Ou talvez não. Talvez tenha sido tão difícil ver os conflitos entre os pais que você sinta uma sensação de aversão sobre aquele formato de relação conjugal. Só que na prática acaba dando na mesma.

Acaba dando na mesma no sentido do que foi absorvido como crença, que foi jogado lá no fundo da sua sombra como um molde apresentado, vivido através do contato que você teve obrigatoriamente com eles nos primeiros anos de vida, que são os anos mais significativos para a formação  do seus valores. está vivo. 

Mesmo que você não tenha concordado com o que viu, precisará se manter extremamente alerta para não viver um pavor em forma de medo constante de duplicar aquilo para si. O que, honestamente, acontece em muitos desses casos.

Eu trouxe esse assunto hoje pois percebo a dor dos pacientes que me procuram nos atendimentos clínicos pedindo ajuda para recuperar tudo o que foi destruído através de relacionamentos tóxicos ou abusivos.

A autoestima, autoconfiança, autorresponsabilidade, e o próprio self (a identidade da pessoa) destroçados ao decorrer do convívio da relação. Grande parte disso porque o paciente mal sabia quais eram suas verdadeiras crenças sobre os relacionamentos antes de se jogar de cabeça.

Pior, de ter um pensamento mágico filosófico, de que para ela as coisas seriam completamente diferentes porque ela é muito especial e boazinha. Lamento. A vida é sobre pensamentos, emoções e ações, e não fantasias. 

Se você tem dúvidas sobre essas questões de quais são as suas crenças sobre os relacionamentos, ou se não está satisfeito com os resultados que têm construído nas relações eu tenho um convite.

Tem uma aula especial, em vídeo, onde explico profundamente como diagnosticar essas crenças que você tem sobre relacionamentos, e principalmente, o que fazer para não se prejudicar com crenças negativas, construindo novas crenças, saudáveis e prósperas. 

Essa aula faz parte do meu programa: 9 Pilares para Construir um Relacionamento Saudável.

01 - O que um psicólogo faz?

Julio Furlaneto

Psicólogo
CRP 14/05550-0